Bitcoin atinge novo pico sem interesse? Análise de pesquisa chave: a mídia de Wall Street tem "cegueira seletiva".

Bitcoin (BTC) atingiu um novo recorde histórico de 112.040 dólares esta semana, surpreendendo o mercado global e reafirmando sua posição como o ativo de melhor desempenho da última década. No entanto, é desconcertante que, ao folhear jornais de Wall Street, como o The Wall Street Journal, o Financial Times e o New York Times, os artigos relacionados a este marco são escassos, criando um contraste nítido entre o "ruído de preços" e o "silêncio da mídia". Isso leva a questionar: por que essas mídias de elite ignoram o desempenho robusto do Bitcoin? Que tipo de risco de assimetria de informação está oculto por trás disso?

Bitcoin at a high yet low-key: the mainstream media's "selective blindness"

A empresa de informações de mercado Perception realizou uma estatística sobre 18 meios de comunicação principais e 1.116 reportagens sobre criptomoedas, revelando um fenômeno surpreendente. No segundo trimestre de 2025, o sentimento geral das reportagens apresentou uma polarização, com 31% tendo uma visão positiva, 41% uma visão neutra e 28% uma visão negativa. No entanto, encoberto por esses números está uma enorme divergência entre os meios de comunicação.

O mais notável é o quase silêncio das publicações financeiras de elite: o "Wall Street Journal" publicou apenas 2 artigos sobre Bitcoin, o "Financial Times" publicou 11, e o "New York Times" também teve apenas 11. A quantidade de reportagens dessas três mídias representa apenas 2% do total. Considerando a posição do Bitcoin como o ativo de melhor desempenho da última década, essa ausência é realmente chocante. O relatório Perception resume as três narrativas principais da mídia mainstream sobre o Bitcoin:

"Apoio entusiástico": Como a Forbes, CNBC e a Barron's, que prestam ampla atenção à adoção por varejo e instituições, ao desenvolvimento de ETFs de Bitcoin e à indústria de mineração, com uma grande quantidade de reportagens, a maioria das quais é positiva.

"Ignorar deliberadamente" o campo: representado pelo "The Wall Street Journal", "Financial Times" e "The New York Times", com um número muito reduzido de reportagens, frequentemente com um tom neutro ou reservado.

"O grupo dos 'céticos persistentes': a mídia em geral e a Fox News destacam atividades criminosas, riscos regulatórios e segurança, com reportagens predominantemente negativas.

Esse fenômeno de "ignorar intencionalmente" revela mais a possibilidade de que esses meios de comunicação possam ser controlados por instituições tradicionais do que um problema de correlação com o Bitcoin.

Silêncio por trás: assimetria da informação e risco de investimento

Quando os investidores dependem da mídia de elite como a principal fonte de informação, é fácil cair na limitação de perspectiva. O relatório Perception alerta: "Os investidores podem, assim, ser 'subnotificados sistematicamente' sobre a importância do Bitcoin no atual sistema financeiro."

Apesar de o Bitcoin ter apresentado um excelente desempenho em mais um trimestre, apesar de várias empresas terem aumentado bilhões de dólares em títulos corporativos, apesar do volume de negociação de ETFs ter disparado, a cobertura da mídia sobre o Bitcoin foi menor do que a cobertura sobre a queda nos lucros trimestrais dos varejistas. O Financial Times e o Wall Street Journal — duas publicações que não medem esforços para relatar cada movimento de base nas taxas de juros dos títulos italianos — acham que o ativo com melhor desempenho deste século não merece mais cobertura do que as atas das reuniões do Banco Central Europeu.

Quando a Barron's publicou 65 artigos sobre Bitcoin, enquanto a sua empresa mãe, o Wall Street Journal, publicou apenas 2; quando a CNBC publicou 141 artigos, enquanto o Financial Times publicou apenas 11, o que testemunhamos não foi a falta de reconhecimento institucional do Bitcoin. O que vimos foi a incapacidade da mídia financeira tradicional de satisfazer as necessidades de informação dos leitores.

A "estratégia do avestruz" desses meios de comunicação financeiros de elite causou uma grave assimetria de informações. Os investidores institucionais que dependem do Wall Street Journal/Financial Times para obter informações de mercado apresentam uma falta sistemática de informações sobre esta classe de ativos transformadora. Este não é um ponto cego do Bitcoin, mas sim deles.

Os meios de comunicação mais construtivos: abraçando a realidade do mercado

Em comparação com a "cegueira seletiva" dos meios de comunicação elitistas, alguns meios de comunicação financeiros de alta capacidade demonstraram uma atitude de reportagem mais construtiva:

"Forbes": Publicou 194 artigos, com 43% de emoções positivas e 24% negativas. Substituiu o "Wall Street Journal" como a publicação financeira mais influente no campo da economia de ativos digitais. A "Forbes" reporta os verdadeiros fatores que impulsionam o mercado e remodelam as finanças, em vez de se apegar às classes de ativos do século XX.

CNBC: publicou 141 artigos, com 42% de emoções positivas e 17% negativas. A taxa de reportagens da CNBC (70 vezes a do Wall Street Journal) mostra quem está a servir os traders e investidores e quem está a proteger as convenções institucionais. A CNBC vê o Bitcoin como um grande mercado que negocia bilhões de dólares diariamente.

"Fortune": Publicou 117 artigos, com emoções positivas a representar 25% e negativas 18%. A revista "Fortune" mostra como é possível manter uma atitude cética ao mesmo tempo que se faz uma reportagem séria sobre Bitcoin. A sua cobertura é 58 vezes maior do que a do "Wall Street Journal", provando que é viável manter a credibilidade ao reconhecer a realidade do mercado.

Contradição entre relatórios negativos e aceitação do mercado

Mesmo aqueles meios de comunicação que relatam mais conteúdos negativos, pelo menos reconhecem o valor noticioso do Bitcoin:

"The Independent": publicou 45 artigos, com 18% de emoções positivas e 42% negativas. Apesar das contínuas dúvidas, o conteúdo sobre Bitcoin que publicaram é 22 vezes maior do que o do Wall Street Journal, reconhecendo pelo menos a existência do Bitcoin.

Fox News: Publicou 32 artigos, com 28% de sentimento positivo e 38% de sentimento negativo. Sua quantidade de reportagens é 16 vezes maior do que a do The Wall Street Journal, o que demonstra sua narrativa contraditória entre a legitimidade e o medo, mas pelo menos é relevante para a realidade.

"Barron's Weekly": publicou 65 artigos, 25% de emoções positivas e 27% negativas. Sua empresa mãe, "The Wall Street Journal", publicou apenas 2 artigos, enquanto sua subsidiária focada em negociações publicou 65 artigos, o que revela uma disfunção na função editorial do "The Wall Street Journal".

Enquanto o preço do Bitcoin atinge novos máximos, também lembra o mercado de refletir: na era de informações que voam por toda parte, o que realmente merece atenção não é apenas onde os preços sobem ou descem, mas quais vozes ficam fora do microfone. Independentemente de como a narrativa diverge, os ETFs institucionais e os balanços patrimoniais das empresas têm gradualmente integrado o Bitcoin, mostrando que sua posição no pool de ativos mainstream continua a se consolidar.

Embora os meios de comunicação financeiros de alta frequência e as plataformas de redes sociais preencham o vácuo deixado pelos meios de comunicação tradicionais, eles também podem amplificar a volatilidade emocional e a especulação, podendo até mesmo formar bolhas informativas. Em outras palavras, o verdadeiro risco pode não vir das flutuações de preço, mas sim de um fundo de informações desequilibrado. Diante da possível negligência e silêncio dos meios de comunicação de elite, os investidores precisam proativamente coletar informações em várias plataformas, comparar dados e estabelecer perspectivas diversificadas. A verificação cruzada de fontes diversificadas não é apenas uma etapa preparatória para ajustar a alocação de ativos, mas também uma ferramenta central de proteção contra viés informativo.

Bitcoin não precisa mais do "The Wall Street Journal", assim como a Netflix não precisa mais da aprovação da Blockbuster. Mas os investidores que dependem de canais que ignoram o ativo de melhor desempenho deste século não estão protegidos contra riscos. Eles estão cegos pela realidade. A questão não é se o Bitcoin é suficientemente legítimo para o "The Wall Street Journal", mas sim se o "The Wall Street Journal" ainda é relevante.

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