A forense de Blockchain expôs uma rede de Bitcoin de $600M usada pelo FSB e GRU da Rússia para financiar espiões, propaganda e atividades encobertas na Europa.
Um recruta de 17 anos recebeu cripto de agentes russos antes de confessar na Polónia—os seus pagamentos rastreados a carteiras ligadas a serviços de inteligência.
Os manipuladores russos utilizam a auditoria do fluxo de criptomoedas para controlar as despesas dos agentes, com o financiamento rastreado para bolsas sancionadas como a Garantex e seu alias Grinex.
Agências de inteligência russas têm utilizado Bitcoin para financiar secretamente operações encobertas em toda a Europa, de acordo com uma investigação conjunta da Reuters, Global Ledger e Recoveris. O relatório revela que tanto o Serviço Federal de Segurança (FSB) quanto a agência de inteligência militar GRU recorreram à criptomoeda para recrutar e pagar operativos adolescentes, financiar mercenários e subornar políticos.
Recrutas Adolescentes e Transações de Bitcoin Rastreadas
A investigação delineou o caso de Laken Pavan, um canadense de 17 anos que se envolveu com a inteligência russa em 2024 após viajar para Donetsk para se voluntariar para as Interbrigadas pró-russas. Ao chegar, ele foi detido e coagido a espionar para o FSB. Agentes designaram-lhe um operador, conhecido apenas como "Slon", e instruíram-no a coletar informações enquanto viajava pela Europa.
Pavan mais tarde recebeu um pagamento em Bitcoin no valor de pouco mais de 500$ enquanto estava em Copenhaga. No dia 22 de maio, um dia após a transação, ele se entregou às autoridades polacas em Varsóvia. Sua condenação em dezembro de 2024 marcou o fim de seu breve papel como um ativo russo.
As empresas de análise de blockchain rastrearam os $500 em Bitcoin de Slon através de duas carteiras intermediárias. Ambas as carteiras tinham conexões a um endereço maior criado em junho de 2022. A Global Ledger e a Recoveris descobriram que a carteira maior tinha processado $600 milhões em Bitcoin e apresentava atividade transacional consistente com o horário comercial de Moscovo.
“Transações de carteiras ligadas ao FSB seguiram um padrão estruturado de lavagem, envolvendo a divisão de fundos, mistura com somas maiores e roteamento através de carteiras de depósito não conectadas,” afirmou o Global Ledger em seu relatório.
A carteira também foi encontrada com fundos enviados para a bolsa russa sancionada Garantex, que está ligada a uma nova entidade chamada Grinex. De acordo com a TRM Labs e descobertas anteriores da Global Ledger, a Garantex pode ter mudado de nome para Grinex após ter sido fechada por agências de enforcement no início deste ano.
Financiamento Secreto para Mercenários e Influência Política
Mais detalhes da Recoveris mostram que a espionagem financiada por criptomoedas não se limita a um único caso. A empresa registrou usos repetidos de criptomoeda pelo GRU e FSB na Polônia. "Este método foi descoberto em várias ocasiões", disse o CEO da Recoveris, Marcin Zarakowski. Ele citou um exemplo de 2023 em que jovens bielorrussos e ucranianos foram pagos para instalar equipamentos de vigilância e distribuir propaganda política.
Zarakowski também revelou: “A partir da inteligência em andamento da Recoveris, podemos ver que as carteiras do GRU/FSB estão ativas regularmente.” Uma carteira, identificada como relacionada ao FSB, pertence a um conjunto de 161 endereços, com quase toda a atividade ocorrendo entre as 6h e as 18h, horário de Moscovo.
Além de recrutar operativos, a Rússia usou criptomoeda para financiar combatentes na região de Donbas e para influenciar políticos europeus. Zarakowski acrescentou: "Os manipuladores e oficiais de inteligência de maior escalão podem monitorar o fluxo de cripto. Qualquer quantia gasta por agentes pode ser auditada para garantir que está sendo gasta para fins operacionais."
À medida que as sanções contra a Rússia permanecem em vigor, os analistas sugerem que os serviços de inteligência do país provavelmente continuarão a depender das criptomoedas para financiar as suas redes internacionais de forma discreta.
O post Bitcoin-Fueled Espionage: As Operações Secretas da Intel Russa Finalmente Descobertas aparece no Crypto Front News. Visite o nosso site para ler mais artigos interessantes sobre criptomoeda, tecnologia Blockchain e ativos digitais.
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Espionagem Alimentada por Bitcoin: Operações Secretas da Intel Russa Finalmente Descobertas
A forense de Blockchain expôs uma rede de Bitcoin de $600M usada pelo FSB e GRU da Rússia para financiar espiões, propaganda e atividades encobertas na Europa.
Um recruta de 17 anos recebeu cripto de agentes russos antes de confessar na Polónia—os seus pagamentos rastreados a carteiras ligadas a serviços de inteligência.
Os manipuladores russos utilizam a auditoria do fluxo de criptomoedas para controlar as despesas dos agentes, com o financiamento rastreado para bolsas sancionadas como a Garantex e seu alias Grinex.
Agências de inteligência russas têm utilizado Bitcoin para financiar secretamente operações encobertas em toda a Europa, de acordo com uma investigação conjunta da Reuters, Global Ledger e Recoveris. O relatório revela que tanto o Serviço Federal de Segurança (FSB) quanto a agência de inteligência militar GRU recorreram à criptomoeda para recrutar e pagar operativos adolescentes, financiar mercenários e subornar políticos.
Recrutas Adolescentes e Transações de Bitcoin Rastreadas
A investigação delineou o caso de Laken Pavan, um canadense de 17 anos que se envolveu com a inteligência russa em 2024 após viajar para Donetsk para se voluntariar para as Interbrigadas pró-russas. Ao chegar, ele foi detido e coagido a espionar para o FSB. Agentes designaram-lhe um operador, conhecido apenas como "Slon", e instruíram-no a coletar informações enquanto viajava pela Europa.
Pavan mais tarde recebeu um pagamento em Bitcoin no valor de pouco mais de 500$ enquanto estava em Copenhaga. No dia 22 de maio, um dia após a transação, ele se entregou às autoridades polacas em Varsóvia. Sua condenação em dezembro de 2024 marcou o fim de seu breve papel como um ativo russo.
As empresas de análise de blockchain rastrearam os $500 em Bitcoin de Slon através de duas carteiras intermediárias. Ambas as carteiras tinham conexões a um endereço maior criado em junho de 2022. A Global Ledger e a Recoveris descobriram que a carteira maior tinha processado $600 milhões em Bitcoin e apresentava atividade transacional consistente com o horário comercial de Moscovo.
“Transações de carteiras ligadas ao FSB seguiram um padrão estruturado de lavagem, envolvendo a divisão de fundos, mistura com somas maiores e roteamento através de carteiras de depósito não conectadas,” afirmou o Global Ledger em seu relatório.
A carteira também foi encontrada com fundos enviados para a bolsa russa sancionada Garantex, que está ligada a uma nova entidade chamada Grinex. De acordo com a TRM Labs e descobertas anteriores da Global Ledger, a Garantex pode ter mudado de nome para Grinex após ter sido fechada por agências de enforcement no início deste ano.
Financiamento Secreto para Mercenários e Influência Política
Mais detalhes da Recoveris mostram que a espionagem financiada por criptomoedas não se limita a um único caso. A empresa registrou usos repetidos de criptomoeda pelo GRU e FSB na Polônia. "Este método foi descoberto em várias ocasiões", disse o CEO da Recoveris, Marcin Zarakowski. Ele citou um exemplo de 2023 em que jovens bielorrussos e ucranianos foram pagos para instalar equipamentos de vigilância e distribuir propaganda política.
Zarakowski também revelou: “A partir da inteligência em andamento da Recoveris, podemos ver que as carteiras do GRU/FSB estão ativas regularmente.” Uma carteira, identificada como relacionada ao FSB, pertence a um conjunto de 161 endereços, com quase toda a atividade ocorrendo entre as 6h e as 18h, horário de Moscovo.
Além de recrutar operativos, a Rússia usou criptomoeda para financiar combatentes na região de Donbas e para influenciar políticos europeus. Zarakowski acrescentou: "Os manipuladores e oficiais de inteligência de maior escalão podem monitorar o fluxo de cripto. Qualquer quantia gasta por agentes pode ser auditada para garantir que está sendo gasta para fins operacionais."
À medida que as sanções contra a Rússia permanecem em vigor, os analistas sugerem que os serviços de inteligência do país provavelmente continuarão a depender das criptomoedas para financiar as suas redes internacionais de forma discreta.
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