A Project X, considerada uma empresa de base, conseguiria repetir o crescimento observado pela Hyperliquid?

intermediário7/22/2025, 10:00:34 AM
O artigo apresenta uma análise detalhada sobre o histórico e o desempenho da Hyperliquid como plataforma de negociação de destaque, e examina também a equipe do Project X, sua estratégia de desenvolvimento e os mecanismos de engajamento dos usuários.

Republicando a manchete original: “US$ 40 milhões arrecadados em três dias — será que o Projeto X, de origem comunitária, conseguirá repetir o caminho de crescimento da Hyperliquid?”

A Hyperliquid tornou-se referência entre as plataformas de negociação deste ciclo de mercado, atingindo volumes diários acima de US$ 15 bilhões e conquistando mais de 74% de participação no mercado de perpétuos on-chain. Atualmente, seu token nativo, HYPE, ocupa a 12ª posição entre as maiores capitalizações do mercado cripto. A proposta da Hyperliquid vai além de operar como uma DEX isolada; o objetivo é criar um ecossistema inovador fundamentado no Hyper EVM.

Dentro desse ecossistema, um novo destaque despontou: Project X, que rapidamente atraiu os olhares da comunidade. Em apenas três dias após o lançamento, o DEX ultrapassou os US$ 40 milhões em valor total bloqueado (TVL). Como iniciativa de vanguarda, o posicionamento do Project X e o histórico de sua equipe têm gerado ampla curiosidade.

Para compreender a gênese do Project X, é essencial analisar o projeto anterior de sua equipe fundadora, o Pacmoon.

O Pacmoon, iniciativa social de memecoin na rede Blast, aplicou o “modelo Yap”, promovendo a valorização do token por meio do engajamento viral e consenso da comunidade. No ápice, o Pacmoon atingiu uma avaliação totalmente diluída (FDV) superior a US$ 200 milhões, consolidando-se como referência dentro do ecossistema Blast. Hoje, porém, o FDV do token PAC despencou para apenas US$ 35 mil. Esse recuo reflete tanto a perda de tração da rede Blast quanto a natureza passageira desse tipo de projeto.

De acordo com a documentação oficial, os fundadores do Project X permanecem anônimos. A equipe central tem sete integrantes: Lamboland lidera o crescimento, BOBBY atua na operação de produto, hisho responde pelo design e Ali lidera o setor criativo. Somam-se a eles um CTO com passagem pelo Y Combinator e dois engenheiros de backend especializados em DeFi.

Entre os quatro membros conhecidos, todos possuem histórico no desenvolvimento do Pacmoon ou da rede Blast, com Lamboland e BOBBY como fundadores do Pacmoon.

Agora, o grupo dedica-se à infraestrutura DeFi, especialmente à construção de uma AMM DEX (exchange descentralizada com market maker automatizado). Com o Project X, o objetivo é romper o padrão das “cópias do Uniswap”, trazendo inovações em mecanismos de distribuição, incentivos e experiência do usuário para transformar a dinâmica competitiva entre plataformas. Conforme destaca o site oficial: “Com a convergência tecnológica, a próxima fase do DeFi caberá a quem souber alocar valor e criar incentivos de forma mais eficiente, mantendo o engajamento dos usuários.”

O avanço do Project X segue etapas bem definidas. O estágio atual, Fase Um, foca na “HyperEVM DEX”. Em sequência, o projeto se expandirá para um “Agregador EVM” e, posteriormente, uma terceira fase ainda inédita, com a meta de consolidar-se como “a principal plataforma para negociação de criptoativos”.

O produto central adota o modelo de AMM DEX “no estilo Uniswap”, mas se diferencia por aprimorar a experiência do usuário e repensar os incentivos:

  • Distribuição de Taxas: Na Versão 3 (V3), 86% das taxas geradas são repassadas diretamente aos provedores de liquidez (LPs), enquanto o restante sustenta as operações do protocolo. Isso insere o Project X entre os AMMs que oferecem os maiores retornos aos LPs. O site é explícito: “Queremos que os LPs ganhem mais no Project X.”
  • Desenvolvimento do Pool V2: A segunda versão ainda não foi lançada, mas a equipe já sinalizou que, no futuro, utilizará estratégias mais sofisticadas de market making — como taxas dinâmicas e agregação de liquidez entre múltiplas redes — para elevar os ganhos dos LPs.

Ao concluir o desenvolvimento da HyperEVM DEX (Fase Um), a segunda etapa, chamada “Agregador EVM”, trará foco na agregação de liquidez entre redes EVM. Project X permitirá que o usuário acesse liquidez distribuída em múltiplas blockchains com um clique, enfrentando a fragmentação das DEXs multichain.

Como Participar

Hoje, o sistema de pontos do Project X é o principal motor de crescimento da base de usuários. Os pontos são a credencial essencial para interação com o ecossistema e possivelmente darão acesso a futuros airdrops de tokens ou benefícios exclusivos.

Os pontos podem ser obtidos por meio de diferentes formas de contribuição:

  • Fornecimento de Liquidez (LP): Ao depositar ativos nos pools da HyperEVM DEX (kHYPE é o principal), o usuário recebe pontos conforme as taxas geradas por sua liquidez. O site destaca que “a maior parte dos pontos vai para LPs”, e a pontuação está diretamente relacionada à geração de taxas. Assim, quem deposita US$ 1 milhão mas gera apenas US$ 100 em taxas recebe menos pontos do que alguém que deposita US$ 10 mil e gera US$ 1 mil em taxas.
  • Negociação: Realizar operações spot na plataforma gera pontos de acordo com o volume e frequência das transações.
  • Indicação de Amigos: Compartilhe seu código e receba recompensas em dobro: (1) 10% dos pontos conquistados pelos amigos indicados voltam para você; (2) seus amigos acumulam 10% a mais em pontos. Por exemplo, se um amigo ganhava 100 pontos por dia, ao usar seu convite, passará a receber 110 pontos diários.

Para acelerar o desenvolvimento do ecossistema, o Project X criou incentivos de curto prazo:

  • Pool diário de 1 milhão de pontos: Durante essa fase, a plataforma distribui diariamente um milhão de pontos entre todos os usuários participantes.
  • Multiplicadores de pontos no primeiro mês: Nos 30 dias iniciais, os 100 melhores do ranking diário recebem multiplicadores de pontos que partem de 1x.

Importante: o projeto atualizou recentemente a interface do sistema de pontos, que agora permite acompanhar o acúmulo em tempo real. Ainda assim, as regras detalhadas do airdrop — como taxa de conversão de pontos para tokens e cronograma de distribuição — não foram divulgadas. Portanto, recomenda-se que os usuários acompanhem as comunicações oficiais para informações atualizadas.

Divulgação de Riscos

Diferentemente de grande parte dos projetos DeFi, que contam com capital de risco, o Project X segue um modelo 100% comunitário: de acordo com o site, todo o financiamento é próprio, sem participação de venture capital, investidores-anjos ou aportes privados. Essa estrutura garante mais autonomia à equipe e reforça o compromisso de longo prazo com o desenvolvimento.

Em contrapartida, a falta de financiamento externo reduz a resiliência a riscos. Caso ocorram oscilações extremas no mercado ou bugs em smart contracts, o projeto pode não ter condições de ressarcir possíveis prejuízos dos usuários.

Aviso Legal:

  1. Este artigo é um repost de [Foresight News], com a manchete original: “US$ 40 milhões arrecadados em três dias — será que o Projeto X, de origem comunitária, conseguirá repetir o caminho de crescimento da Hyperliquid?”. O copyright pertence a Nicky, autor da Foresight News. Em caso de objeções à repostagem, entre em contato com a Equipe Gate Learn, que analisará a solicitação e adotará as medidas cabíveis conforme os procedimentos internos.
  2. Isenção de responsabilidade: As opiniões expressas neste conteúdo são exclusivas do autor e em nenhuma hipótese constituem recomendação de investimento.
  3. A Gate Learn realiza a tradução dos artigos para outros idiomas. Salvo autorização expressa da Gate, é proibida a reprodução, distribuição ou plágio dos conteúdos traduzidos.

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